A Capsaicina é produzida pelos frutos para os proteger contra os fúngos e para desencorajar o seu consumo por animais frugívoros (TEWKSBURY; NABHAN, 2001; TEWKSBURY et al., 2008). ). É uma substância inodora e lipossolúvel, sendo solubilizada em solventes organicos, como álcool, para preparações tópicas e sprays (KASTING, 2001).
Embora esta substância seja um mecanismo de defesa vegetal e apresente sabor desagradável peculiarmente picante, os humanos começaram a adicionar as pimentas aos alimentos, porque foi descoberto que ajudam a prevenir a decomposição dos alimentos, além do fato de aliviarem os seus odores (BORTOLOTTI, 2013
✔️A sua atividade analgésica é muito conhecida (SZALLASI, 2008) sendo útil para alívio da dor osteoarticular (ZHANG et al., 2008), cutânea (ELLIS et al., 1993) e neuropática (Derry, S., et al., 2013) na forma de cremes, pomadas ou emplastros com variadas concentrações de capsaicina, representando uma alternativa válida a outros fármacos anti-inflamatórios e outros analgésicos convencionais (SWIFT, 2011). ➡️Atividade atribuída à capsaicina (8-metil-N-vanilil-6-nonenamida) e a outros capsaicinóides (DAVIS et al., 2007), que atuam em um receptor polimodal específico da dor (LEE et al. 2007; SPILLER et al., 2008).
✔️LIN et al. (2013) relataram que a capsaicina poderia ser um potencial agente terapêutico ou quimiopreventivo, ➡️uma vez que foi capaz de reduzir a proliferação e viabilidade células KB humanas (linhagem de células tumorais formadoras de queratina), além de parar a progressão do ciclo celular e induzir a apoptose através da permeabilidade da membrana mitocondrial e ativação de caspase, de maneira dose-dependente.
❎Ter em atenção: Não deve ser consumido em excesso, devido a poder causar alterações gastrointestinais como: indigestão, irritação, queimação e vómitos.
⚠️Em doentes com patologias gastrointestinais o seu uso deve ser monitorizado, uma vez que pode agravar o quadro da doença.
Naturopata I Diana Mendes